Na comunicação paralela, uma quantidade de bits é transmitida de uma só vez no meio físico. Este tipo de comunicação medimos em Bytes por segundo. Quando uma nova tecnologia usando comunicação paralela surge, capaz de transmitir mais dados, ou aumenta o tamanho de barramento ou a sua frequência.
Por esta razão, é muito comum barramentos paralelos novos serem incompatíveis com os seus antecessores, como barramentos de memória RAM DIMM, depois DDR e DDR II e agora DDR III ou placas de vídeo que usavam PCI, depois AGP e agora PCI-Express, por exemplo.
Já a comunicação serial se caracteriza por ter uma via de transmissão e outra de recepção de dados, todos com o mesmo tamanho de barramento e enviando bit-a-bit, portanto em série. Então, para transmitir mais dados, a controladora do barramento precisa enviar em maior frequência, mas com o mesmo tamanho de barramento. Por esta razão, é muito comum que barramentos seriais sejam compatíveis com os seus antecessores, como o Barramento Universal Serial (USB): USB 1.1, USB 2.0 e agora USB 3.0.
As interfaces são as mesmas. O chip controlador é que envia em uma frequência maior, se suportado e acordado por todos envolvidos na comunicação. O Sata, ou melhor dizendo Serial-ATA, vai na mesma linha de raciocínio. Por se tratar de uma comunicação serial, a interface é a mesma.
O Sata III faz a mesmíssima coisa, apenas dobra o clock, ou seja, a sua frequência em relação ao Sata II e assim consegue até 6 Gbps que é a promessa do novo barramento. Por fim não sei se um dia teremos o Sata IV, mas não seria estranho se este usar uma interface semelhante à do já vovô Sata.
MARCOS MONTEIRO