Funcionários colocam em risco informações confidenciais corporativas ao adotarem uma postura imprudente de navegação na web durante o expediente, além de colocarem interesses pessoais à frente da segurança no ambiente de trabalho.
A conclusão é da empresa de segurança Trend Micro, que realizou uma pesquisa com 1600 usuários no Reino Unido, Alemanha, Japão e Estados Unidos e descobriu que as práticas de risco são rotineiras, independentemente do país.
Quase metade dos entrevistados admitiu ter divulgado dados internos confidenciais da empresa por meio de uma conta de e-mail insegura. Esse número cresce quando se fala em usuários remotos: 60% deles já enviaram informações sigilosas por meio de mensagens instantâneas, webmail ou redes sociais. No Japão, o índice salta para 78%.
Nos Estados Unidos, os usuários finais com laptops são muito mais propensos a realizar atividades não relacionadas com trabalho quando estão na rede da empresa 74% disseram que verificam e-mail pessoal (contra 58% dos usuários de desktops) e 58% navegam em sites não relacionados ao trabalho (contra 45% dos usuários de desktop).
Os usuários não se importam muito com a integridade das informações pertencentes aos seus locais de trabalho. Perda de informação corporativa e dano à reputação da empresa são as últimas preocupações dos usuários finais. Por exemplo, 29% dos entrevistados americanos expressaram medo de perder de dados corporativos devido a vírus. Já a violação da privacidade pessoal, o roubo de identidade ou a perda de informação pessoal são as principais inquietações envolvendo ameaças como phishing, malwares e spam.
Para manter o ambiente empresarial seguro, a Trend Micro recomenda a aplicação constante das mais recentes atualizações de segurança aos softwares e sistemas operacionais, além do bloqueio das ameaças no gateway antes que atinjam a rede, com proteção baseada na nuvem. Por fim, a empresa deve treinar seus funcionários para que saibam evitar o spam e nunca fornecer informações pessoais ou confidenciais em resposta a mensagens não solicitadas.
Mesmo com a segurança e as políticas corporativas em vigor, as empresas podem ter certeza de que os funcionários encontrarão um modo de exercer sua liberdade on-line: aproximadamente um em cada dez usuários de cada país admitiu contornar a segurança de suas empresas para acessar sites restritos.
Enviando por Bruno Oak