Os dados são do Websense 2010 Threat Report, divulgado na terça-feira (09/11), fruto do monitoramento de mais de 40 milhões de sites a cada minuto, em busca de códigos maliciosos.
Através dessa técnica, cibercriminosos conseguem deixar suas páginas maliciosas entre as primeiras posições nos sites de busca. Normalmente, para atrair as vítimas, o conteúdo aparece como resultado das pesquisas por termos em destaque em determinado momento, como ocorreu, por exemplo, durante a Copa do Mundo, quando explicamos o Black Hat SEO em uma coluna especial sobre os cuidados para se navegar na web.
Com isso, de acordo com o NetworkWorld, agora os usuários correm maior risco de infectar suas máquinas ao buscar por notícias de redes conhecidas do que acessando sites pornográficos. Segundo Patrick Runald, gerente sênior de pesquisa em segurança da Websense, sites como da CNN e da Fox News não são fontes de arquivos maliciosos, mas seus nomes são usados pelos criminosos como isca para atrair as vítimas às páginas falsas.
Risco crescente
O relatório ainda aponta que o número de sites maliciosos aumentou em 111% em relação a 2009, chegando a um total de aproximadamente dois milhões. Além disso, sites legítimos também podem se tornar fontes de malwares, uma vez que 8% deles já foram comprometidos e, posteriormente, desinfetados. Redes sociais também são perigosas: 40% de todas as atualizações de status do Facebook contém links, dos quais 10% são maliciosos, de acordo com a Websense.