Ao ler a coluna de 13 de abril, fiquei em dúvida sobre a necessidade de desativar o recurso de auto-executar os arquivos de CD-ROM ou pen-drive, mais especificamente em relação ao antivírus. Não sou muito conhecedor de informática, mas tenho visto de maneira positiva o fato de que, por exemplo, ao inserir um pen-drive contaminado no meu micro o antivírus imediatamente identifica o vírus presente, antes mesmo de abrir algum arquivo. Acredito que isso seja também decorrente desse recurso de auto-execução ativado. Então pergunto: não seria prejudicial a esse trabalho do antivírus a desativação do recurso? Quando ele identifica algum vírus o correto é encaminhá-lo à área de quarentena e depois ´eliminar a ameaça´? Isso é suficiente para resolver o problema ou é necessário realizar esse procedimento que você orienta na coluna? (Ciro Fernandes de Alencar)

A Sophos divulgou um alerta onde informa que muitos usuários ainda não se atualizaram contra o exploit que torna seus PCs vulneráveis ao Conficker. Graham Cluley, da Sophos, disse em um blog que a empresa descobriu que 11% dos usuários que executaram os testes no site da Sophos ainda não tem a atualização MS08-067 instalada.

A atualização, disponível deste Outubro de 2008, corrige uma vulnerabilidade que permite que o Conficker infecte os PCs. A Microsoft chegou a oferecer US$ 250.000 de recompensa para quem fornecesse informações que levassem à prisão dos criminosos por trás do worm.

Cluley disse no blog que saber que ainda existem 11% de PCs infectados é "algo deprimente", dada a cobertura da mídia sobre o assunto. "Parece que a porcentagem de computadores não atualizados contra o exploit não está diminuindo", disse ele.